por problemas técnincos do site, as fotos nao puderam ser publicadas.Chego a Charles de Gaule e ja me dirijo a RER pra chegar logo a Rambouteau. Conexao confusa nos Halles, mas chego a linha 11. Meu coracao despara, parece que aquelas esquinas e portas já conheco a tempos.
Avisto a casa de Alan, para chegar e encontra-lo com sua hospitalidade de sempre. Apos qualquer viagem a gente quer descansar os olhos num rosto amigo, num banho restaurador e numa gostosa comida pra recarregar. Alan preparou uma pasta ao vinho e cogumelos frescos. Pra chef falta pouco, apenas o chapeu! ALK!
Sexta a noite, Paris convida para uma caminhada, fomos ao Paris Plage, a beira do Sena a brisa da noite batia no rosto, a musica ao fundo, os namorados apaixonados, chegava a enjoar de tao perfeito. O rio, as pontes, as luzes das lanternas coloridas que balancavam ao vento. A noite era sem fim e escorregava mansa pelas calcadas.
Nada como um belo sábado de verao em Paris, quente, muito quente. Depois de uma exaustiva aula de Pump e um inicio de Attack, que quase me proporcionou um 'attack' cardiaco, fomos visitar a casa de uma querida amiga, Labony. Com sua hospitalera recepcao, mergulhamos num prato de sorbet de banana, outra dose de coco, para coroar sorvete de baunilha com Baleys... ah!... e suco de maca fresco...
Um cineminha... e a noite jantar no L'Area... arroz, feijao preto, bife, farofa e salada!!! O feijao derretia na boca, que manjar!
O domingo amanhece nublado e preguicoso, fomos assistir a missa na Saint Eustache, a missa mais linda que da Notre Dame, um coral de canto lírico e a celebracao acompanhada pelo grande orgao. Um brunch com os amigos de Alan e mais tarde num café encontro com meus primos e um casal de amigos rumando para o nosso Brasil de lua de mel, como é bom dar indicacoes de nossa terra... Hora de voltar pra Hamburgo... a viagem recomeca.
No onibus vou acompanhando o por do sol nos campos, meu peito aperta e lágrimas rolam. É um choro silencioso, seco. Deixo algo pra tras, deixo vida pra trás. Por algumas horas estive muito proximo de mim, agora vou ao encontro de outro Renato. Que turbilhao louco, que vazio. Pra onde ruma esse onibus? Vou ao meu encontro ou separo-me cada vez mais da minha verdadeira razao? Vida simples, fatos simples, pessoas e lugares, cores, tudo como uma grande orquestra que era regida pelo meu ego e animava minha vida.
Seja em Paris, seja em Mumbai, em New York ou em Sao Paulo, encotrar seu Deus íntimo é uma dádiva, e Paris mais uma vez me proporcionou esses minutos de Nirvana.